Desespero para as mães e a frase que não queremos admitir: “ Meu filho não come. ” Já parou para pensar que o estômago dele é menor que o seu e você pode estar forçando a barra? 👀

Nos desdobramos para pensar em pratos diferentes e criativos, procuramos “camuflar” os legumes e vegetais e ainda “compramos” nossos filhos para que eles comam: “Come os brócolis que depois você pode ir assistir tevê”. Tentamos todos os métodos que nos falam por acharmos que nossos filhos não comem, mas a verdade é que talvez eles realmente já comeram o suficiente para eles.

Dados de pesquisas internacionais mostram que a queixa de que os filhos não comem afetam entre 10% e 25% das crianças no mundo. No Brasil, as dificuldades de comer atingem mais de 50% delas. (Fonte: Pais & Filhos)

Grande parte desse número é motivo de desespero para as mães, pois acreditamos que se o nosso filho ficará fraquinho, afinal comer bem é sinônimo de saúde. Para a minha surpresa, meus filhos, assim como a grande maioria das crianças brasileiras que comem pouco, nunca tiveram, nem nunca terão, problemas de saúde causado pelo apetite de passarinho.

O nutrólogo Carlos Alberto Nogueira, diretor do Departamento de Nutrologia da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) abriu os meus olhos ao informar a seguinte frase: “Alimentar os filhos está no DNA das mães, mas quando elas começam a racionalizar demais esse ato, acabam perdendo o lado instintivo e esquecendo que o papel delas é o de preparar e oferecer a comida. Só. Não cabe a elas decidir quanto o filho vai comer, nem determinar o tamanho da fome da criança”.

E o pior é que como acreditamos que os nossos filhos comem pouco, podemos estar trazendo um estresse desnecessário para a hora da comida, obrigando eles a comer. Inclusive muitos dos “métodos” que são comuns não mostram para os nossos filhos a real importância do alimento, dar energia e “matar a fome”.

Então aprendi que a comida não deve ser dada como castigo, prêmio ou brinquedo, todas nós fazemos isso. Para o castigo? “Se não comer a cenoura não vai comer a sobremesa. ” E transformamos em prêmio: “Come todo o verdinho que depois te dou um chocolate. ” Sem dizer que mostramos em forma de brinquedo ou brincadeira “Olha o aviãozinho! ” E “Olha o trem da comida chegando”. E tudo isso pode ser interpretado de uma forma errada pela criança e por isso precisamos ser claros, está com fome? Come.

Mas e se o meu filho não comer?

Temos que respeitar, ele sabe se precisa ou não de comida. É importante nossos filhos entenderem que comer é uma necessidade, nossa fonte de energia e importante para sobreviver. Um bebê, intuitivamente sabe que está com fome e chora pela comida não é mesmo?

Devemos apenas ser conscientes para mudar por outro alimento similar acaso a criança não goste do que foi preparado. No geral, não podemos nos estressar e devemos manter a calma. A hora de comer, tem que ser um momento tranquilo, para que a criança não associe a nada ruim.

Nossos filhos aprendem pelos sentidos, ver os pais comendo fará com que ele queira comer e participar da refeição. Ou seja, coloque a criança na mesa para fazer parte do momento da refeição.

Em pouco tempo você verá a diferença na forma do seu filho se alimentar e não terá tanto problema e estresse como antes. 😉

Gostou da nossa dica? Comenta aqui no post #JokMãe! 😉

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